sábado, 21 de janeiro de 2017

CAMPANHA DA FRATERNIDADE

2. AS CAMPANHAS DA FRATERNIDADE E OS TEMAS SOCIOAMBIENTAIS
  Em 1979 a Igreja católica já incorporava em sua pauta a questão socioambiental com a Campanha: "Preserve o que é de todos". De lá pra cá, temas como saúde, vida, água, terra, índios e tantos outros estarão presentes em nossos períodos quaresmais. Muitas vezes eles nos chamam a atenção para situações de que a maioria da sociedade nem quer saber, como a das pessoas com deficiência, em 2006.
  A primeira Campanha da Fraternidade nasceu na Cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, quando D. Eugênio Salles era o bispo daquela diocese. Ficou restrita ao espaço diocesano. No ano seguinte, já abrangia 25 dioceses. Desde então, tornou-se nacional. As campanhas são, portanto, uma inspiração clara do Espírito Santo.
  Elas têm dom de mobilizar a Igreja toda para uma causa justa, sempre alicerçada na Bíblia, a maioria das vezes no Novo Testamento. São sempre uma forma de traduzir para o presente os desafios de serviço aos irmãos e irmãs para qual Deus nos convoca.
  Nos dias atuais, constituem o principal fator de diálogo da Igreja católica com as outras Igrejas - principalmente aquelas que têm espírito ecumênico na campanha de 2016, com ênfase no cuidado com a Casa Comum.
  Podemos dar ainda um passo além, dialogando com toda a sociedade, como foi o foco principal da referida campanha anterior sobre o saneamento básico.
  Pois bem, em 2017, já iluminados com a carta encíclica Laudato Si do Papa Francisco , vamos nos debruçar sobre nossos biomas brasileiros, espaços de imensa quantidade e variedade de vidas. Vamos ver como eram originalmente, o desastre de sua destruição pela mão humana e o que podemos fazer para que sejam "cultivados e guardados" (Gn 2,25), como nos pede a Igreja, com base no mandamento próprio Deus.
   Roberto Malvezzi (Gogó)
Assessor da CF/2017

Nenhum comentário:

Postar um comentário