A Igreja católica vive tempos de Papa Francisco. Ele trouxe um ar renovado à Igreja, mas também suscita esperanças num vasto setor da humanidade que não é católico.
Francisco, na carta encíclica Laudato Si' pede-se uma "conversão ecológica e uma "espiritualidade integral". Essas expressões nos dão a entender que precisaremos caminhar muito como cristãos para respeitar o que Deus nos deu. Ainda mais, teremos longa caminhada pela frente para assimilar, no mais profundo da alma, da mente e do coração, que o respeito pela natureza e também parte integrante de nossa fé.
A Campanha da Fraternidade deste ano como tema: "Biomas brasileiros e defesa da vida" e como lema: "Cultivar e guardar a criação". Esse é o espírito que move nossa época, o qual precisa ser assimilado também como pratica de fé.
Por isso, o objetivo geral desta campanha é "cuidar da criação, de modo especial dos biomas brasileiros, dons de Deus, e promover relações fraternas com a vida e a cultura dos povos, a luz do evangelho" (Texto-Base).
Mas o que é um bioma? A origem do termo está na língua grega. "Bio" quer dizer vida e "oma" quer dizer grupos, conjunto e até estruturas de vida. Portanto, bioma é um grupo de vidas, um conjunto de vidas, tanto vegetais como animais, que ocupam, de forma contínua, determinado espaço da face da Terra que tem um clima específico.
Fica mais fácil compreender quando olharmos para o território brasileiro e constatamos que temos seis biomas: Amazônia, Caa- tinga, Cerrado, Mata-Atlântica, pantanal e Pampa. Quem conhece esses esses espaços de nosso território sabe que são diferentes na vegetação, no clima, no solo, no regime de chuvas e assim por diante. Pois bem, são eles nossos biomas que devemos "cultivar e guardar" para o bem das atuais e futuras gerações.
Roberto Malvezzi (Gogó)
Assessor da CF/2017
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