quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

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IGREJA NO BRASIL
SANTÍSSIMA TRINDADE
A mais antiga tradição litúrgica não conhece uma celebração especifica para a Santíssima Trindade. Ela nasceu da devoção popular, à revelia da hierarquia, até que o São João XXII, em 1334, a aprovou, determinando que fosse celebrada no primeiro domingo depois de Pentecostes, como aliás, já havia prescrito o Concílio de Arles em 1263.
A escolha domingo após Pentecostes, com certeza, quer significar que se está fechando um ciclo. As três Pessoas divinas cooperavam na história até aqui celebrada. A celebração da Santíssima é como que uma grande ação de graças por tantos benefícios recebidos. É uma de retomada do Natal, da Epifania, da Páscoa, da Ascensão e de Pentecostes.
 Pius Parsch, em sua obra "No Mistério de Cristo" observa que, ao colocar a Solenidade da Santíssima Trindade nos concedeu. "O Pai nos criou e no sétimo dia descansou; o domingo é o dia do repouso. O Filho do homem nos resgatou; o domingo é o 'o dia do Senhor', o dia da sua Ressurreição. O Espirito Santo nos santificou, fez de nós seus templos; foi em um domingo é, portanto, um dia da Santíssima Trindade".
As orações da missa expressam de forma bastante clara a doutrina (teologia) da Santíssima Trindade e são todas de fácil compreensão. O prefacio, porém, parece ser mais claro. Expressa de forma sintética e vigorosa a doutrina da unidade e, ao mesmo tempo, a harmoniosa pluralidade da Santíssima Trindade. "Com vosso filho único e o Espirito Santo, sois um só Deus e um só Senhor. Tudo o que revelastes e nós e nós cremos a respeito de vossa glória atribuímos igualmente ao Filho e ao Espírito Santo. E, proclamando que sois o Deus eterno e verdadeiro, adoremos cada uma das pessoas, na mesma natureza e igual majestade" (Pai, Filho e Espírito Santo).       

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