domingo, 5 de fevereiro de 2017

CAMPANHA DA FRATERNIDADE

5. O BIOMA MATA ATLÂNTICA
  Quando chegaram à costa brasileira, os portugueses ficaram maravilhados com o que tinham diante dos olhos. Estavam na região do Porto Seguro, Bahia. De longe viram o Monte Pascal e a Mata Atlântica.
  Mas viram também pessoas, homens e mulheres, todos nus, muito acolhedores, simples e sem nenhuma malícia. Índios e natureza formavam uma unidade indissolúvel.
  O espanto maior, entretanto, foi das águas: "Águas são muitas; infinitas. Em tal maneira graciosa (a terra) que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por causa das águas que tem!" (carta de Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal, 1.500).
  A Mata Atlântica abrigava uma área equivalente a 1.315.460 Km² e estendia-se originalmente ao longo do são 17 estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. (SOS Mata Atlântica, 2016).
  Esse bioma, com tanta vida animal, vegetal e humana, etá quase acabando. Hoje restam cerca de 8.5% de sua formação original.
  Com base nas estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) em 2014, vivem na Mata Atlântica atualmente quase 72% da população brasileira. São mais de 145 milhões de habitantes em 3.429 municípios, que correspondem a 61% dos existentes no Brasil.
  Precisamos tomar consciência de que a população aí residente depende desse bioma para ter clima ameno, água abundante e regularidade no clico das chuvas.
  É também o lugar onde estão nossas, recantos de lazer e atrações turísticas para o mundo inteiro. Esse bioma depende de seus habitantes, e estes dependem dele. Como diz o Papa Francisco, tudo está interligado.
     Roberto Malvezzi (Gogó)
Assessor da CF/2017
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