sábado, 14 de abril de 2018

CANTAR A LITURGIA

2. CANTO E MÚSICA: PARTES INTEGRANTES DA LITURGIA
   Na liturgia cristã, canto e música expressam a fé herdada do povo da primeira aliança (Israel), cujo ponto culminante se deu na pessoa de Jesus Cristo, no seu mistério pascal. O Concílio Vaticano II deixou bem claro que a música será tanto mais litúrgica quanto intimamente estiver integrada na ação litúrgica e no momento ritual a que se destina (SC 112). Trata-se, portanto, de uma música inserida na sacramentalidade da liturgia, uma vez que seus elementos constitutivos (textos e demais expressões musicais) se "integram" com os outros elementos da celebração (assembleia e seus ministérios, leituras bíblicas, orações, símbolos, ações simbólicas etc.).
   Disso decorre o cuidado que se deve no memento da escolha do canto e da música para as celebrações litúrgicas. Não se trata, portanto, de uma escolha aleatória ou meramente subjetiva, mas da objetividade do rito celebrado. Na liturgia, a música cumpre importantes funções, como: a) realçar os diversos ritos da Palavra (proclamar, meditar, salmodiar, louvar, aclamar, dialogar, responder...); b) pôr em relevo os diversos momentos rituais (abertura, procissões, súplicas ...); c) estar a serviço da assembleia celebrante e não de si mesma.
   Em suma, canto e música - enquanto partes integrantes do rito - contribuem, de considerável, na vivencia da fé. Caso contrário, deixarão de cumprir sua finalidade primordial, que é a glória de Deus e a nossa santificação. Canto e música exercem uma "função ministerial", ou seja, estão a serviço daquilo que se celebra na liturgia. Por isso, cumprem a função mistagógica de "conduzir" a assembleia à centralidade do mistério celebrado.
Frei Joaquim Fonseca, ofm  
Estamos no Tempo Pascal Feliz Páscoa!!!!! 

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