Continuamos a apresentar algumas questões básicas sobre as aparições que cada católico(a) deve conhecer.
4. Como identificar se uma aparição é verdadeira?
A Igreja, na pessoa do bispo diocesano, utiliza os seguintes critérios:
Equilíbrio mental do vidente: Os videntes que aceitam ser reconhecidos pela Igreja passam por uma junta de profissionais (psiquiatras e psicólogos), indicados pelo bispo, para avaliação de sua saúde mental.
Honestidade do vidente e de seu grupo: O vidente e seu grupo devem buscar a fidelidade à vontade de Deus, não seus interesses próprios. O fascínio da fama ou do dinheiro pode induzir os videntes a produzir mensagens para atrair o grande público. A Igreja já desmascarou várias pessoas contaminadas com esse mal.
A qualidade da mensagem: As palavras atribuídas a Maria devem estar de acordo com o evangelho e a caminhada da Igreja, ser uma atualização do evangelho. Se, ao contrário, o vidente só fala ira divina e não de sua misericórdia, é sinal que não vem Deus. O mesmo se diz de mensagem estranhas sobre o fim do mundo e da imposição de algumas práticas devocionais como condição de salvação.
Os frutos das aparições: Se o movimento de uma aparição leva os cristãos a viver melhor a fé, a esperança e a caridade, esse é um sinal positivo. Também as curas e milagres podem nos dizer que Deus está agindo ali de maneira especial.
5. Como se faz o processo eclesial de discernimento?
O bispo da diocese onde acontece o fenômeno (ou a conferência episcopal) decide se inicia o processo, com a anuência dos videntes. Então nomeia uma comissão com teólogos, pastoralistas e psicólogos para examinar os critérios elencados acima. Normalmente, as aparições devem ter cessado.
6. Em que consiste o reconhecimento de uma aparição?
A autoridade da Igreja declara que o fenômeno é "digno de fé humana". Maria pode ser venerada com o nome dado pelos videntes e com imagem correspondente. Pode ser construído um santuário em honra a Maria no local.
Irmão Afonso Murad
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